O ano de 2020 abriu uma tendência com a fuga de milhões de investidores para a Bolsa de Valores brasileira, passando de 1,7 milhões em 2019 para 3,2 milhões de pessoas em 2020.
O aumento de quase 100% na base total da B3 (a Bolsa brasileira) em 2020 tem causa nos seguintes fatores:
- Cenário de incerteza econômica devido à pandemia e a necessidade de diversificar os rendimentos
- Taxa Selic a 2% e poupança com baixa rentabilidade
- Aumento do portolfio de fundos imobiliários, títulos internacionais e criptoativos
Vale lembrar que a taxa Selic acabou de subir para 2,75% ao ano com o objetivo de conter a inflação e baixar o dólar. A alta da Selic de 0,75% é a primeira desde 2016 quando o Banco Central adotou uma política de redução dos juros.
Além disso, o aumento da oferta de IPO´s demonstra que as empresas brasileiras estão modernizando a forma de captação de dinheiro e diversificando o seu portoflio de investimentos no mercado de capitais.
Na gestão jurídica destes modelos de negócio, é fundamental observar:
- Compliance com as regras da CVM, B3 e ANBIMA
- Correta comunicação dos atos da companhia aos acionistas e ao mercado
- Gestão tributária e identificação de oportunidades e gargalos na operação
Para as pessoas físicas, o investimento na Bolsa de Valores, tanto no Brasil quanto fora, requer atenção em alguns pontos:
- Correta declaração no Imposto de Renda de Pessoa Física,
tanto dos ativos quanto dos rendimentos
- Ter cautela nas operações em que o investidor realiza
aportes em empresas em também é sócio
- Observar as regras da CVM sobre recomendações de
compras nas mídias sociais e demais temas
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